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   "Krokodil" ou "Crocodile" ou mesmo "Croc" ou "Krok" é o nome da rua para o analgésico semisintético caseiro produzido de forma ilícita – a desomorfina.

 

   O seu nome advém do facto de a pele ficar descolorada com tons de verde e preto e com descamação da mesma, fazendo lembrar as escamas de um crocodilo.[1,2,3]

 

  Na Rússia é chamada de “Magia Russa”, referindo o seu elevado potencial de intoxicação por opiáceos de curta duração de ação ou “droga dos pobres”, uma vez que surgiu pelo facto de ser um substituto mais barato da heroína.[1] A Rússia, Ucrânia e Georgia parecem ser os países mais afetados pelo uso do krokodil.[2,4]  

 

  Devido a esta emergência recente, e pelas consequências dramáticas que advêm do uso desta droga é importante perceber a epidemiologia do uso do krokodil, a farmacologia da substância ativa e os métodos de síntese do krokodil.[5] Esta informação é importante para a implementação de medidas preventivas para tentar reduzir o uso do krokodil e efeitos tóxicos decorrentes.[2]

Sabia que...

A ação farmacológica da desomorfina foi primeiramente reportada em 1934, numa tentativa de arranjar uma alternativa à morfina?

Sabia que...

O uso de krokodil leva a um tempo de sobrevivência médio de 1 a 2 anos?

Sabia que...

O principal grupo de risco são jovens maioritariamente toxicodependentes com 18-25 anos que vivem em comunidades mais pobres?

Referências:

[1] Florez, D. H., et al. (2017). "Desomorphine (Krokodil): An overview of its chemistry, pharmacology, metabolism, toxicology and analysis." Drug Alcohol Depend 173: 59-68.

[2] Alves, E. A., et al. (2015). "The harmful chemistry behind krokodil (desomorphine) synthesis and mechanisms of toxicity." Forensic Sci Int 249: 207-213.

[3] Oliver, T., et al (2015). ““Krokodil”—A Menace Slowly Spreading Across the Atlantic, American Journal of Therapeutics” 22: 231–233.

[4] Bowen, K. P., et al. (2015). "Dont Feed the "Krokodil": Desomorphine Fear Outpaces Reality." Psychosomatics 56(3): 312-313.

[5] Booth, R. E. (2013). "'Krokodil' and other home-produced drugs for injection: a perspective from Ukraine." Int J Drug Policy 24(4): 277-278.

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