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TRATAMENTO

“Ela não quer ir para o hospital, ela só quer continuar a injetar. A sua carne está a cair e ela já não consegue mover-se” – Sasha[1]

O acesso pobre a cuidados de saúde para pessoas que injetam drogas pode exacerbar os perigos descritos consideravelmente. A ajuda médica é muitas vezes só disponibilizada para pessoas que já injetam krokodil durante muito tempo, e para muitos consumidores o uso de krokodil pode terminar com mutilação, amputação e morte.[1]

Por que é que os consumidores do krokodil com flebites, gangrena e escaras por todo o corpo não procuram ajuda, ou só o fazem quando já não há alternativa?[1]

As probabilidades de recuperação são aparentemente baixas, ou então, simplesmente, pode não se ir a tempo de salvar o indivíduo. [1,2]

Preocupação

Ausência de tratamento de substituição de opiáceos em unidades cirúrgicas e hospitais centrais, pois na Rússia, o país mais afetado pelo consumo desta droga, este tratamento é proibido pela legislação em vigor.[1,2]

O consumo desta droga tem levado ao aumento de infeções por HIV, que em indivíduos fragilizados pelo consumo do krokodil, agrava mais a situação e o prognóstico. Assim, é necessário também controlar este tipo de infeções. [2]

Toxicidade
Para tentar reverter os danos causados a nível dos locais de injeção, nomeadamente nos membros, na maior parte dos casos a amputação é a única solução. [3]

Referências:

[1] Grund, J. P., et al. (2013). "Breaking worse: the emergence of krokodil and excessive injuries among people who inject drugs in Eurasia." Int J Drug Policy 24(4): 265-274.

[2] Azbel, L., et al. (2013). "'Krokodil' and what a long strange trip it's been." Int J Drug Policy 24(4): 279-280.

[3] Katselou, M., et al. (2014). "A "krokodil" emerges from the murky waters of addiction. Abuse trends of an old drug." Life Sci 102(2): 81-87.

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