top of page

KROKODIL

      De acordo com o European Drug Report, 0.41% dos europeus é viciado em opioides, nomeadamente heroína. Na Ásia a prevalência não é muito diferente, especialmente na parte asiática da Rússia, Afeganistão e Myanmar. A Rússia, Ucrânia e outros países da União Soviética, partilham uma longa história do uso desta droga injetável. Na Rússia, 2.3% da população injeta drogas, especialmente derivados dos opioides. Esta percentagem reflete a proximidade com o Afeganistão, o maior produtor de ópio do mundo. [1]

       Depois das mudanças politicas dos anos 90, e quando a heroína afegã deixou de estar disponível devido ao elevado custo,  a produção em casa de drogas injetáveis rapidamente se espalhou pela região russa. [5]

Quais os países mais afetados pelo consumo de krokodil? [1,3,4,5,6]

Rússia

Ucrânia

Geórgia

Síntese da desomorfina nos Estados Unidos da América. [1]

Aparecimento do krokodil nos mercados de droga russos. [1,2]

Proibição da venda livre de codeína na Rússia. [1,4,6]

1932

2002

2003

2011

2012

Primeiro caso de krokodil na Rússia. [1,3,4,5,6]

Primeiro caso de krokodil nos EUA. [1,3,4,5,6]

Já foram relatados casos na Roménia, Alemanha, Polónia, República Checa, França, Bélgica, Suécia, Noruega e Espanha. [1]

Opioides

Referências:

[1] Alves, E. A., et al. (2015). "The harmful chemistry behind krokodil (desomorphine) synthesis and mechanisms of toxicity." Forensic Sci Int 249: 207-213.

[2] Katselou, M., et al. (2014). "A "krokodil" emerges from the murky waters of addiction. Abuse trends of an old drug." Life Sci 102(2): 81-87.

[3] Florez, D. H., et al. (2017). "Desomorphine (Krokodil): An overview of its chemistry, pharmacology, metabolism, toxicology and analysis." Drug Alcohol Depend 173: 59-68.

[4] Oliver, T., et al (2015). ““Krokodil”—A Menace Slowly Spreading Across the Atlantic, American Journal of Therapeutics” 22: 231–233.

[5] Grund, J. P., et al. (2013). "Breaking worse: the emergence of krokodil and excessive injuries among people who inject drugs in Eurasia." Int J Drug Policy 24(4): 265-274.

[6] Gahr, M., et al. (2012). "Desomorphine goes "crocodile"." J Addict Dis 31(4): 407-412.

bottom of page